Executivo de segurança teve identidade roubada 13 vezes .

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Todd Davis, presidente da LifeLock, empresa especializada em segurança da informação, já teve sua identidade roubada 13 vezes desde 2007. Tudo começou quando a companhia adotou uma estratégia de marketing na qual dados pessoais de Davis eram divulgados, sob a premissa de que os serviços oferecidos garantiam que nada prejudicial poderia acontecer.

Há três anos o rosto e o número de Segurança Social (uma espécie de CPF de cidadãos norte-americanos) de Todd Davis estampavam vários outdoors e espaços publicitários, na mídia impressa e na TV. O anúncio da Lifelock afirmava de forma ousada que o serviço mensal de proteção de informações eliminaria a ameaça de roubo de identidade, além de oferecer uma garantia de US$ 1 milhão em caso de falha.

Mas, de acordo com o site Digital Trends, desde que os anúncios começaram a circular, Davis teve sua identidade roubada 13 vezes, e possivelmente mais.

Segundo o jornal Phoenix NewTimes, a e mpresa já foi multada em US$ 12 milhões pela prática de propaganda enganosa, mas o site oficial da LifeLock mantém a publicidade em seus banners, nos quais Davis afirma estar absolutamente confiante que a LifeLock está protegendo seu nome e suas informações pessoais. "Como vai proteger as suas" ¿ promete.

A suposta proteção, que custa de US$ 10 a US$ 15 por mês, é na verdade uma farsa, como declarado oficialmente pela FTC (Federal Trade Comission), a Comissão Federal do Comércio, órgão do governo dos EUA que investiga os dados fiscais de empresas e pessoas físicas e os contratos.

A ideia é simples: se um cliente suspeita que sua identidade foi roubada, ele deve entrar em contato com uma das três grandes companhias de crédito do país: TransUnion, Experian or Equifax. Uma vez feito isso, a empresa contatada informa às outras duas o ocorrido e um alerta de fraude é inserido no cadastro do cliente.

Se um ladrão tentar abrir uma conta ou conseguir um cartão de crédito ou empréstimo usando as credenciais roubadas, as financeiras (que concedem o crédito ao consumidor) consultam imediatamente as informações junto a uma das três instituições, que por sua vez entra em contato com a pessoa cuja identidade foi roubada.

Esse alerta de fraude expira após três meses. O que a LifeLock faz na verdade é ligar para as companhias de crédito a cada 90 dias informando que as identidades de seus clientes podem ter sido roubadas, garantindo que o alerta de fraude continue ativo indefinidamente. Obviamente, isso afetaria também compras legítimas feitas pelo consumidor.

Desde a ousada (e fraudulenta) campanha, Davis tem acumulado diversas pendências como empréstimos, contas de telefones e milhares de dólares em dívidas de cartões de crédito, além de possíveis furtos não relatados.

Fonte: Geek.

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